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Má que jête?

Este mundo tá passado dos carretos ´moss!

Má que jête?

Este mundo tá passado dos carretos ´moss!

20
Fev14

Obrigado pela não existente vacina!

Susana

Este ano o nosso sistema de saúde está de parabéns pela eficácia com que disponibilizou a vacina da gripe, a sério batam palmas porque eles mostraram uma grande capacidade de resposta e organização... NOT! 

Uns anos têm vacinas a dar com um pau, tantas que não sabem o que lhes fazer,  noutros nepia, bem podemos correr as farmácias feitos doidos que a resposta é sempre a mesma, "não temos, pedimos mas dizem que não há, nem vale a pena procurar muito que ninguém tem".

Ora eu comecei a minha busca em Outubro do ano passado e só por curiosidade voltei a fazer a pergunta o mês passado, a técnica riu-se e disse que este ano foi o caos, é que eu nem tinha reparado nisso respondi eu. 

Ora bem uma pessoa que quase morreu de gripe A que levou a uma pneumonia bilateral tem um bocado de medo de facilitar no que diz respeito a constipações e afins e não acho piadinha nenhuma não ter conseguido a vacina. 

Hoje tenho a garganta infalmada, de espirros perco a conta e a cabeça quer tudo menos estar levantada por isso aviso já se isto passar a gripe alguém vai pagar.... caro... 

Entretanto resta-me isto, lá ver se resulta... 

 

13
Fev14

Confissão

Susana

Hoje venho aqui fazer uma confissão, algo que me acompanha há muitos anos mas que é muito mal compreendido pela maioria, sim eu tenho depressão há uns largos anos e esta c#!/)@£ não me larga.

Já há uns tempos tinha deixado aqui este vídeo, foi tipo uma mensagem para ver se aqueles que me são mais próximos (e não só) entendem um pouco melhor o que é passar por isto, não lhes estou a chamar de burros ou insensíveis mas o que sinto é que tirando quem passa por isto são muito poucos os que entendem a 100% coisa que me irrita, a sério! será assim tão difícil?

Ora bem aqui vai mais uma explicação assim como quase a fazer um desenho, lá ver se é desta, deixo-vos aqui a definição segundo o portal da saúde que é bastante elucidativa:

 

O que é a depressão?

A depressão é uma doença mental que se caracteriza por tristeza mais marcada ou prolongada, perda de interesse por actividades habitualmente sentidas como agradáveis e perda de energia ou cansaço fácil.

Ter sentimentos depressivos é comum, sobretudo após experiências ou situações que nos afectam de forma negativa. No entanto, se os sintomas se agravam e perduram por mais de duas semanas consecutivas, convém começar a pensar em procurar ajuda.

A depressão pode afectar pessoas de todas as idades, desde a infância à terceira idade, e se não for tratada, pode conduzir ao suicídio, uma consequência frequente da depressão. Estima-se que esta doença esteja associada à perda de 850 mil vidas por ano, mais de 1200 mortes em Portugal.

A depressão pode ser episódica, recorrente ou crónica, e conduz à diminuição substancial da capacidade do indivíduo em assegurar as suas responsabilidades do dia-a-dia. A depressão pode durar de alguns meses a alguns anos. Contudo, em cerca de 20 por cento dos casos torna-se uma doença crónica sem remissão. Estes casos devem-se, fundamentalmente, à falta de tratamento adequado.(fui diagnosticada muito depois de ter apresentado os primeiros sintomas).

A depressão é mais comum nas mulheres do que nos homens: um estudo realizado pela Organização Mundial de Saúde, em 2000, mostrou que a prevalência de episódios de depressão unipolar é de 1,9 por cento nos homens e de 3,2 por cento nas mulheres.

 

 

Quais são os sintomas da depressão?

A depressão diferencia-se das normais mudanças de humor pela gravidade e permanência dos sintomas. Está associada, muitas vezes, a ansiedade e/ou pânico.

Os sintomas mais comuns são:

  • Modificação do apetite (falta ou excesso de apetite);
  • Perturbações do sono (sonolência ou insónia);
  • Fadiga, cansaço e perda de energia;
  • Sentimentos de inutilidade, de falta de confiança e de auto-estima, sentimentos de culpa e sentimento de incapacidade;
  • Falta ou alterações da concentração;
  • Preocupação com o sentido da vida e com a morte;
  • Desinteresse, apatia e tristeza;
  • Alterações do desejo sexual;
  • Irritabilidade;
  • Manifestação de sintomas físicos, como dor muscular, dor abdominal, enjoo.

Agora imaginem isto tudo junto, querer falar e não conseguir, querer explicar e não ter palavras, todos os pontos acima mencionados são sentidos, não são coisas imaginadas, não é maluqueira, não é algo que só os desocupados têm, não é algo que passe com força de vontade, às vezes um abraço faz mais por nós do que mil palavras...e hoje isso fazia tanta falta...

Já tive vergonha de o admitir mas agora digo-o abertamente tenho depressão, sou acompanhada por uma psicóloga, sou medicada e também tenho plena consciência que devido a ter andado tantos anos à deriva que vou ter o raio desta companhia sempre presente na minha vida, uns dias melhor outros nem por isso.

Demorei a saber o que tinha, procurei ajuda sozinha,nunca ninguém me guiou em nada, agora sei, comecei assim ainda criança, tenho agora 35 anos...

 

 

 

06
Fev14

Diálogos OMG

Susana

Estava eu a massajar a coluna de um doente quanto este me pergunta:

Doente-Tenho aí  alguma marca? 

Eu-Marca? Que tipo de marca? 

Doente-Um rasgo.

Eu já a ficar intrigada-Um rasgo?! Como assim? 

Doente-Sim o sítio onde me fizeram a circuncisão. 

Relembro que estava a massajar a coluna, COLUNA ok, fisioterapia OK,  bem continuando... 

Eu-A cirugia? 

Doente-sim isso.

Eu quase a desmanchar-me a rir-Não se nota nada.

Sem mais comentários. 

 

04
Fev14

Estou dividida e a culpa é da praxe

Susana

Ora bem ainda não tinha falado aqui sobre o assunto quente do momento mas chegou a um ponto em que já não aguentei mais, apesar de já estar a "ver" muitos olhos revirados enfadados com o assunto aqui vai na mesma.

Digo desde já que fui praxada há 17 anos (uau assim tanto?!), era uma miúda de 18 anos, tímida ao nível de enjoar, nunca tinha estado longe de casa e muito menos fazia ideia do que era ensino superior ou a praxe.

Digo também que jogou a meu favor o facto de ficar maravilhosamente instalada na casa da minha tia e madrinha (bons tempos) mas isso não me impediu de ser praxada, de andar imunda pelas ruas de Beja, molhada, cheia de farinha misturada com coisas desconhecidas, de vestir as calças ao contrário ou de atar os meus atacadores a um dos colegas e tentar correr, resumindo corri, saltei, brinquei e andar com um penico na cabeça não me traumatizou só me fez rir, logo ali fiquei a conhecer o pessoal, o gelo quebrou e eu na minha gigantesca timidez consegui relaxar.

Mas...claro que existe um mas...eu estava na superior de educação mas existiam outras sendo que uma delas era a agrária e sobre essa as historias sobre as praxes era bem diferentes e tudo o que oiço de mau sobre as praxes agora ouvia eu na altura sobre a agrária, nunca vi nada mas pessoas que viram contavam e eu ficava estarrecida, como era possível permitirem por exemplo praxes em pocilgas envolvendo excrementos?!Logo ali pensei respirei de alivio por não lá ter ido parar, achei degradante e que nada fazia para nos integrar ou divertir.

Por isso disse que estava dividida, não posso generalizar porque existem boas experiencias e conheço muitas incluindo a minha irmã que foi praxada há menos tempo e também adorou mas também sei que muitos se aproveitam das praxes para descarregar nos caloiros as sua frustrações para por umas horas fingirem que são superiores humilhando, deitando abaixo, olham as fragilidades de quem está longe de casa e esfregam as mão de contentes e dizem "este é mesmo bom, vai sofrer" e aí começa a gritaria, os insultos, a humilhação.

Há quem diga que não existe praxe boa, a praxe é má e ponto, não concordo acho que existem as duas e que estão a enfia-las todas no mesmo saco o que é injusto.

Tudo isto se fala agora devido a uma grande tragédia que a ser provado ter tido origem numa praxe alguém terá que ser punido, deu-se atenção à praxe pelos piores motivos quando antes já os responsáveis deviam estar atentos, já antes existiram casos de violência por parte desses pseudo doutores frustrados com a vida e ninguém lhes deu a devida atenção, logo aí tudo poderia ser diferente, abram os olhos senhores reitores e afins.

Vi os prós e contras e senti vergonha, aquela vergonha alheia constrangedora quando alguém argumentava contra as praxes e os estudantes interrompiam com "bocas"e assobios perdendo toda a razão que poderiam querer ter, mau, muito mau, muito infantil, achei também muito cómico o comentário da estudante da universidade do Algarve quando esta fez a revelação "estrondosa" da praxe no meio jornalístico, vejam lá que obrigam os coitados dos recem licenciados a beber um shot de absinto como forma de praxe!Oh God visto dessa forma auto praxei-me muitas vezes, trauma não ficou apenas alguma amnésia ou mal estar resultante de excesso (juventudes).

Sobre o programa muito de certo de disse e confesso que os contra saíram a ganhar visto quem era a favor não conseguir defender os seu pontos de vista com argumentos válidos e disso tive pena.

Para finalizar e porque já me dói os dedos de escrever quero dizer ao Dux de Coimbra que ele sim é um mau exemplo para todos os estudantes universitários, 24 anos a estudar! 24 anos! vergonha e depois ainda vem dizer que é por também trabalhar há 20 que não consegue acabar o curso, que no seu curso não há aulas à noite! tenha vergonha na cara que de estudante não tem nada está é a insultar todos os estudantes trabalhadores do país que se matam a trabalhar para acabar o curso o mais depressa possível porque o dinheiro custa a ganhar, deixo apenas um exemplo, a minha irmã tirou o seu curso superior, pagou com o seu trabalho e não teve nunca aulas de noite apenas lutou muito, estudou, conseguiu mas não deixou de se divertir e sentir a vida académica, isto é ser estudante, um conjunto de coisas que marcam, que preparam para a vida.

Por isso meus amigos de certa forma estou dividida, não se pode generalizar.

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